segunda-feira, 2 de março de 2009

Ficha n191

CULTURA E MELHORAMENTOS PÚBLICOS

No reinado de Pedro V assiste-se à inauguração da primeira via férrea, a ligar Lisboa e o Carregado. Também o telégrafo para o estrangeiro entra em funcionamento.
D.Pedro V cria muitas Escolas de Ensino Pimário – algumas das quais mantidas a suas espensas. Fundou o Curso superior de Letras, hoje Faculdade de Letras, e ainda o Observatório Astronómico da Ajuda.

Ficha n190

MORTES REAIS

D.Pedro morreu, alegadamente vítima de tifo, com apenas 24 anos de idade – e seis de reinado – e já viúvo, após um ano de casado com a Rainha D.Estefânia (Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen) que morreu aos 22 anos, vítima de difteria.

Ficha n189

CONFLITO COM A FRANÇA

As autoridades portuguesas ordenaram o apresamento do navio francês Charles et George, encontrado junto à Costa de Moçambique quando traficava escravos. Foi ordenada ainda a prisão do comandante do barco. A França exigiu a libertação de ambos, comandante e embarcação, bem como o pagamento de uma indemnização, ameaçando com um conflito armado. O Governo Português acabou por ceder, para não prosseguir o conflito internacional. D.Pedro V era um defensor incondicional da abolição da escravatura.

Ficha n188

CÓLERA-MÓRBUS E FEBRE AMARELA

O início do reinado de Pedro V coincidiu com duas epidemias que causaram muitas vítimas, sendo uma de cólera-mórbus(trata-se d eum termo caído em desuso na literatura médica. A Cholera Morbus referia-se à gastroenterite aguda, também conhecida como a cólera de verão, por ocorrer no verão(e no outono)e outra de febre amarela (uma doença infecciosa trnasmitida por mosquitos). Expondo-se aos riscos inerentes ao contágio, o jovem monarca visitava os doentes nos hospitais.

Ficha n187

D.PEDRO V O ESPERANÇOSO
1853-1861

D.Pedro tinha 15 anos quando morreu a sua mãe, mas mal atingiu a maioridade e o poder mostrou-se um monarca decidido e capaz.
Dom Pedro V nasceu a 16 de Setembro de 1837 (morreu em 11 de Novembro de 1861). Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Bragança, Bourbon e Saxe Coburgo Gotha, , era o seu nome completo. Foi cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D.Maria II e do seu consorte D.Fernando II.

Ficha n186

D.FERNANDO II O REI-ARTISTA.
1819-1885

O marido de D. MARIA II esteve sempre presente na política portuguesa, desempenhando papel de conselheiro, influente, junto da rainha. Dom Fernando II, nascido Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gota, no dia 29 de Outubro de 1819, morreria a 15 de Dezembro de 1885, foi Príncipe e, posteriormente, Rei consorte de Portugal pelo casamento com a Rainha D. Maria II em 1836. Era filho de Fernando, duque de Saxe-Coburgo-Gota e de Maria Antónia de Kohary. Passou à história como O Rei-Artista. Fernando governou como regente, na morte de sua mulher D.Maria II, perante a menoridade do seu filho, o herdeiro Pedro V.

Ficha n185

A REGENERAÇÃO

As cortes foram convocadas em 1852, alteram a Carta Costitucional e votam um Acto Adicional. Assim terminam as revoluções que marcaram todo o reinado de Maria II.

Ficha n184

MARIA DA FONTE

O Movimento popular conhecido como Maria da Fonte teve a sua origem na Póvoa de Lanhoso, no Minho, em 1846, estendeu-se a todo o território de Portugal continental e determinou uma intervenção estrangeira, a pedido da rainha D.Maria II ( Espanha, França e Inglaterra foram chamadas a intervir). O Movimento foi motivado pelo agravamento dos impostos e por um decreto que proíbia o enterramento nas igrejas, como era costume até então.

Ficha n183

CARTA CONSTITUCIONAL

A Carta Constitucional da Monarquia Portuguesa de 1826 foi a segunda Constituição Portuguesa. Teve o nome de Carta Constitucional por ter sido outorgada pelo rei D. Pedro IV (D. Pedro I do Brasil) e não redigida e votada por Cortes Constituintes eleitas pela Nação, tal como sucedera com a anterior Constituição de 1822.
A Carta Constitucional será restaurada em 1842.

Ficha n182

CONSTITUIÇÃO DE 1822

A Constituição Política da Monarquia Portuguesa, aprovada em 23 de Setembro de 1822 é a primeira lei fundamental portuguesa. É a tentativa de pôr fim ao absolutismo e inaugurar em Portugal uma monarquia constitucional.
Resulta dos trabalhos das Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa de 1821-1822, eleitas pelo conjunto da Nação Portuguesa - a primeira experiência parlamentar em Portugal, nascida na sequência da revolução liberal de 24 de Agosto de 1820, no Porto.

Ficha n181

REVOLUÇÃO DE SETEMBRO

Durante o seu reinado asistiu-se a muitas lutas, destacando-se a chamada Revolução de Setembro que fez restaurar a Constituição de 1822. Uma nova Constituição será decretada em 1838.