PEDRO III O “CAPACIDÓNIO”
1717 — 1786
1717 — 1786
Quando D.Pedro era instado a pronunciar-se sobre as qualidades dos súbditos de D.Maria I, sua mulher, dizia sempre que os considerava capazes e idónios. Tanto o disse, que mereceu o cognome irónico de “capacidónio”.
D. Pedro III, baptizado Pedro Clemente Francisco José António de Bragança, Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente Príncipe consorte do Brasil e Rei consorte de Portugal, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana (era assim irmão de D. José I). Em 6 de Junho de 1760 casou com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal. Também foi conhecido como "O Sacristão", pelo seu fervor religioso, ou ainda "O Edificador", pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz (palácio de estilo rococó,residência de Verão de Pedro, mais tarde morada do príncipe regente João IV e sua família, quando um incêndio destruiu o Palácio da Ajuda, em 1794).