segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ficha n41

D.DINIS O LAVRADOR
(1279-1325)
Tudo leva a crer que tenha sido o primeiro rei de Portugal não analfabeto. Pelo menos, foi o primeiro rei português a assinar os seus documentos com o nome completo. A sua prioridade governativa foi a organização do reino, que manifestava um claro clima de anarquia aquando da sua subida ao trono. D.Dinis, mais do que continuar a vertente legisladora de seu pai D. Afonso III, reprimiu com violência as resistências da nobreza e da Igreja. «As forcas estavam todas cheias de malfeitores», de acordo com o cronista Rui de Pina.
A profusa acção legislativa da época de D.Dinis está contida, hoje, no Livro da Leis e Posturas e nas Ordenações Afonsinas. São compilações de leis e do direito consuetudinário municipal, alteradas e reformuladas pela Coroa.
O rei aperfeiçou a administração e melhorou a economia agrícola do reino.
O reinado de D. Dinis elegeu Lisboa como local de permanência da corte régia, notando-se o seu desenvolvimento urbano, económico e mercantil. Não existe uma capital, mas a cidade é o centro administrativo por excelência.